terça-feira, 28 de junho de 2011

Transtorno mental ou mediunidade?


Talvez você já tenha ouvido de alguém que precisa desenvolver sua mediunidade num centro mas não deu a esta sugestão a devida importância, por preconceito teve medo de assumir esse compromisso, ou ainda não sabia que tinha uma mediunidade aflorada.


Mas, por que é preciso desenvolvê-la? Para quem não sabe, antes de reencarnar, no astral, muitos médiuns assumiram com os espíritos superiores o compromisso de se tornarem instrumentos da espiritualidade na existência atual. Assumiram o compromisso de exercerem sua mediunidade para saldarem seus compromissos paligenésicos por conta de prejuízos causados numa vida pretérita a muitas pessoas. Neste caso, a mediunidade representa uma oportunidade de evolução e reparação de erros cometidos outrora.


No entanto, por conta do véu do esquecimento de seu passado ou da lei do esquecimento (uma das leis às quais todos estão sujeitos nessa vida terrena) muitos esquecem seu verdadeiro propósito de vida: virem para servir como médiuns.E o que acontece se a pessoa não exerce sua mediunidade em prol de outros seres humanos? Obviamente, cada caso é um caso, mas o que observo nos assistidos que estão nessa condição, que vêm em busca de ajuda  nos centros espíritas, é que suas vidas ficam todas emperradas e, em muitos casos, em praticamente todos os aspectos: afetivo, financeiro/profissional, familiar, social, da saúde, etc.


Estão quase sempre doentes e os médicos não descobrem a causa dos problemas porque as doenças de origem espiritual não aparecem nos exames médicos.Há ainda aqueles assistidos que, enquanto não trabalharem como médiuns num centro espírita, eram vítimas de obsessores espirituais que não lhes davam sossego. Há também aqueles que, por conta dos inúmeros problemas emocionais (crises de choro sem causa aparente, depressão, angústia, ansiedade, transtorno de pânico, provocados por seus obsessores espirituais) procuram a ajuda de um terapeuta (psicólogo ou psiquiatra), mas, por ainda considerar a mediunidade como um fenômeno anômalo, patológico, o profissional poderá rotular equivocadamente os pacientes médiuns como portadores de distúrbios psiquiátricos. Desta forma, lamentavelmente, a maioria dos profissionais da área de saúde não faz um diagnóstico correto, não distinguindo um aspecto mediúnico de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito. Por isso, é bastante comum receber em meu consultório médiuns rotulados pela psicologia ou psiquiatria oficial de esquizofrênicos, psicóticos, com transtorno bipolar (alternância de humor extremada), síndrome do pânico, depressão, etc.


Então como distinguir um transtorno mediúnico de um transtorno psiquiátrico? Os médiuns são todos aqueles que servem de intermediário entre os espíritos desencarnados e os encarnados e que a grande maioria dos psiquiatras e psicólogos consideram os médiuns como portadores de distúrbios psiquiátricos. Por conta disso, não existe ainda um diagnóstico diferencial entre um distúrbio mediúnico, que é normal, de um distúrbio mental, psiquiátrico, que é patológico, doentio.Desta forma, nem todos aqueles que dizem ver e/ou ouvirem vozes de seres espirituais, sofrem de uma desordem mental, psiquiátrica, sendo portadores de um quadro de esquizofrenia.



Nas Faculdades de Medicina e de Psicologia é ensinado que reencarnação não existe, que a vida começa no útero e que espíritos não existem; por isso, quem vê seres espirituais e/ou ouve suas vozes é diagnosticado prontamente como sofrendo de um transtorno mental grave, ou seja, psicose, esquizofrenia.
A psicologia treina então a diagnosticar os pacientes dessa forma, mas sem nunca fazer uma investigação mais ampla e cuidadosa para distinguir se o que eles diziam era real ou imaginário, fruto de suas mentes enfermas ou que simplesmente alguns assistidos podem estar falando a verdade, que  estejam realmente vendo e/ou ouvindo os espíritos, ou seja, que essa pessoa tem uma sensibilidade maior para perceber o mundo espiritual.


Porém, quando começamos a trabalhar com a espiritualidade nos deparamos com os relatos dos assistidos sobre as revivências traumáticas de suas vidas pretéritas e as manifestações de seres espirituais obsessores a quem eles prejudicaram em suas existências passadas desta forma sendo comprovados fenômenos causados por manifestações espirituais.


Como praticante da doutrina dos espíritos pude presenciar algumas curas de pacientes rotulados por psiquiatras de esquizofrênicos, psicóticos, bipolares, etc., constatando assim que o paradigma médico e psicológico  - ainda hoje ensinado nas Universidades-, está profundamente equivocado, pois não trata o ser humano como um todo (mente, corpo e espírito), adotando, portanto, um critério científico puramente organicista, não levando em consideração a existência da alma, do espírito.


Embora exista uma sutil fronteira para diferenciar um distúrbio mediúnico de um distúrbio psiquiátrico, aqui estão os sintomas mais comuns de uma mediunidade em desarmonia:


- 1) Sensação de peso, pressão na cabeça, na nuca, nos ombros ou nas costas;
- 2) Insônia, desassossego, pesadelos constantes de estar sendo perseguido;
- 3) Nervosismo acentuado (irritação por motivos banais);
- 4) Calafrios e arrepios constantes no corpo ou partes do corpo (sensação de frio nas mãos e pés);
- 5) Cansaço geral, desvitalização, desânimo;
- 6) Humor instável, alternância de humor extremada; tristeza profunda ou excessiva alegria, sem razão aparente;
- 7) Ver e/ou ouvir seres espirituais, senti-los, principalmente, antes de dormir (estado de pré-sonolência) e/ou ao acordar pela manhã.


Mas desejo ressaltar que cada caso é um caso; por isso reafirmo que é importante realizar uma análise mais detalhada e cuidadosa de cada caso para sabermos distinguir um evento mediúnico de um distúrbio mental.

Aí pergunto ao caro leitor: Qual afinal a causa desses transtornos? O que faz uma pessoa ficar deprimida? Sabe-se que a  depressão é um transtorno de humor que vem aumentando significativamente no mundo todo. Vejamos quais são os sintomas clássicos de uma depressão?


- Sensação de vazio;
- Choro fácil e constante;
- Interesse e prazer pela vida acentuadamente diminuída;
- Perda da libido;
- Distúrbio do sono (excesso de sono, só querer dormir, ou sua falta, isto é, insônia, acordar de madrugada, sono intranquilo, agitado);
- Distúrbio alimentar (falta ou excesso de apetite);
- Fadiga constante, desânimo, desmotivação;
- Falta de concentração, problemas de memória (esquecimento);
- Pensamentos negativos, recorrentes de suicídio;
- Desorientação, confusão mental, angústia, etc.

Mas por que a depressão vem aumentando consideravelmente?


São vários os fatores que estão provocando isso. Mas o que observo particularmente é que a falta de sentido, de perspectiva para a vida, o desamor, a solidão, a falta de fé, de esperança, o afastamento do lado espiritual são os aspectos que levam a um caminho equivocado, apenas no Ter, no consumismo exacerbado, no imediatismo, esquecendo-se do Ser. Ou seja, muitos esquecem que somos seres espirituais temporariamente passando por uma experiência terrena nesta jornada. Entram na hipnose coletiva, esquecendo-se do verdadeiro propósito a que vieram na vida presente, achando que estão aqui pela primeira vez nesse Planeta. E o pior, acreditam que a vida começa com o nascimento e termina com a morte física, ou seja, morreu, acabou tudo. Daí entram na ilusão mental, na crise do para quê?Para que viver? Qual o sentido da vida?

Rosana Santos
(pedagoga) 
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Se o leitor tem mais perguntas ou sugestões escreva 
para e-mail:  institutocarlosbernardo@gmail.com

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