domingo, 17 de julho de 2011

Nossos mentores?



       Pensemos! É sabido que os religiosos sempre foram contra a doutrina dos espíritos e seus princípio espirituais deste o surgimento do espiritismo, campanhas contra seus princípios existênciais, tentando levar ao descrédito e ao ridículo. Vide o ato de Barcelona, na Espanha quando esses religiosos queimaram os livros dos espíritos em praça publica tentando reprimir os conceitos da doutrina dos espíritos. Tiro que saiu pela culatra pois, foi sua grande divulgação. 
   Temem os religiosos, a imortalidade, reencarnação, comunicabilidade, pluralidade dos mundos, enquanto a doutrina dos espíritos tira de Deus as responsabilidades de nossos atos nos mostrando que o verdadeiro perdão de Deus é a reencarnação, dando a oportunidade a todos igualmente como já havia alertado o mestre Jesus quando coloca: "A CADA UM SEGUNDO AS SUAS OBRAS". Colocando por fim o céu e o inferno. Mostrando a todos que nos é que criamos esse estagio consciêncial determinado pelas repercussões de nossas ações.

     Quando desencarnamos ou retornamos ao plano espiritual continuamos nossa evolução espiritual, provocados pela lei de progresso, lei esta que nos impulsiona para nossa ascensão como espíritos que somos, refletimos nossas ações no plano material e buscamos através de ações nos reabilitamos perante a lei natural que um dia burlamos.

       E o que vemos no nosso movimento espírita principalmente no nosso Pais onde a maioria de nossos mentores espiritual são padres, frei, freira e toda espécie de religiosos aqueles mesmos que um dia perseguiram a nossa doutrina TENTADO LEVA-LA AO RIDÍCULO e ainda continuam, querendo transformar as casas espíritas em templos religiosos incultando ritos, dogmas, cânticos e todas espécies de praticas esdrúxulas que não levam a nada, repetido praticas Milenar que nunca ajudou o homem em nada, só criando utopia, levando o ser a se distanciar de Deus, pois colocam na divindade nossas responsabilidades morais, quando nos somos os verdadeiros artífices das nossas felicidades ou infelicidades. Manipulando os presidentes espíritas, seus coordenadores e/ou trabalhadores obsediando a todos. Manipulando a todos com suas tendenciosas praticas. Será que ao desencarnar viraram espíritas? Pois sabemos que o Ser leva consigo suas aptidões, condicionamentos, tanto assim, que esses espíritos ainda conservam suas vestes, ainda aparecem vestidos a caráter com sempre viveram. Se mudaram seus pensamentos porque continuam a aparecer como sempre viveram? Fiquemos alertas para não nos iludimos. 

     A onde estão espíritos sérios, estudiosos da doutrina, pesquisadores, homem que sempre defenderam e trabalharam pela doutrina? Porque não se comunicam na maioria dos centros espíritas (será que não há mais estudos sérios)? Pois hoje a maioria só estuda auto-ajuda, iluminação interior, inteligência emocional, não estudam mais a codificação espírita. Livros que nos ajuda a conhecer profundamente o ser. Será que Kardec esta ultrapassado? Se estar, quem veio no lugar dele? O que falta é sintonia e seriedade no movimento espírita com essa pleia de espíritos sérios que não se corrompem perante seus ideais.
     
      É amigos infelizmente e essa nossa realidade! Já disse Leon Denis: "O espiritismo será o que dele fizerem os homens" , pois talvez a ausência de espíritos seja a falta de sintonia, pois pela lei de atração  os afins se atraem e os opostos se repelem. Busquemos através do estudos sérios a esses amigos, que com certeza virão em nosso encontro. Busquemos o mestre Jesus através dos seus evangelhos o esclarecimento contidos neles trazendo  para nossa vida diária.

     Melhor rejeitar nove verdades que aceitar uma única mentira - disse Kardec. Ouvir o que dizem os espíritos, mais busquem nas entrelinhas os conteúdos de suas palavras. A mensagem que levam a mudança moral é coletiva, raramente são mensagens individuais, pois espíritos sérios respeitam o livre arbítrio de todos nós e nem sabem de tudo, pois seus conhecimentos vão ate seu limite intelectual. Por isto devemos buscar o conhecimento, para em parceria com esses espíritos sermos parceiros, ferramentas trabalhadas e prontas para o trabalho.




Kleber Rosemberg
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Se o leitor tem mais perguntas ou sugestões escreva 
para e-mail:  institutocarlosbernardo@gmail.com

sábado, 9 de julho de 2011

A doutrina Kardecista e a diferença das religiões espiritualista.

 
 
Vemos que ainda há muitas pessoas que confundem o espiritismo com algumas religiões espiritualista, e que muitas vezes referem-se a elas como se fossem iguais ou como um segmento do espiritismo. Não é porque uma religião crê na vida após o desencarne, ou, porque seus adeptos mantenham práticas mediúnicas que pode ser denominado como Espiritismo.
É muito importante compreender que o espiritismo é único! Não há divisões e nem diferença entre o espiritismo brasileiro e o espiritismo francês, nem segmentos diferentes como espiritismo de mesa ou linha branca. Não temos rituais, nem dogmas e nem hierarquia doutrinária. Em nossas reuniões não têm culto a imagens, incensos, velas, bebidas e nem danças. Os médiuns espíritas não jogam tarô, não lêem as mãos, nem baralho e nem búzios. Não fazemos sacrifícios de animais, nem oferendas e nem uso de talismãs. Não há “trabalhos” para amarrar ou trazer marido ou para passar no vestibular nem qualquer outra coisa parecida.
Então se o leitor até este momento associava alguma destas informações ao Espiritismo é o momento certo de mudar o seu conceito.O Espiritismo é uma doutrina de conseqüências éticas e morais. Foi fundamentada nos ensinamentos transmitidos pelos espíritos e foi transcritos e decodificado por Allan Kardec. Estes ensinamentos estão registrados em suas obras básicas que compõem a codificação da doutrina Espírita. São as seguintes obras:
1.    O LIVRO DOS ESPÍRITOS (publicado em 18 de abril de 1857);
2.    O LIVRO DOS MÉDIUNS (publicado em janeiro de 1861)
3.    O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (publicado em abril de 1864)
4.    O CÉU E O INFERNO (publicado em agosto de 1865)
5.  A GÊNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO (publicado em janeiro de 1868)
6.    OBRAS PÓSTUMAS (publicado em 1890)

OUTRAS OBRAS

Além das Obras Básicas da Codificação Espírita, Allan Kardec contribuiu com outros livros básicos de iniciação doutrinária, como:

• A obsessão;
• Catálogo racional para a criação de uma biblioteca espírita;
• Instruções práticas sobre as manifestações espíritas;
• O espiritismo em sua mais simples expressão;
• O que é o espiritismo;
• Resumo da lei dos fenômenos espíritas;
• Revista espírita, “jornal” que esteve sob sua direção por 12 anos;
• Viagem espírita em 1862.

Através da obras básicas temos a doutrina Espírita da forma que deve ser apresentada em todas as casas que se dizem espíritas. Até porque, os termos espiritismo, espírita e espiritista foram criados por Allan Kardec para se referir ao estudo e aos seguidores da Doutrina Espírita.
Portanto, são chamados de espírita os seguidores desta doutrina. E mesmo com outras as doutrinas espiritualista , não convêm que elas se denominem ou sejam chamadas por pessoas sem conhecimento, de espíritas.

É IMPORTANTE ESCLARECER

Para que possa esclarecer ainda mais sobre as religiões espiritualista e a Doutrina dos Espíritos temos como ponto de encontro um item muito importante entre elas: a mediunidade.

A mediunidade é uma faculdade humana e não uma propriedade do Espiritismo. O Espiritismo não a criou, ela sempre existiu desde inicio dos tempos. O que o Espiritismo faz é estudar esta faculdade a fundo e assim educá-la para o uso racional e direcionado para ajudar a quem necessita e também ao próprio médium. Da forma que o Jesus ensinou “dar de graça o que de graça recebeu.”

Todo espírita procura na doutrina uma harmonia com a lógica. Para isso é necessário estudar e investigar tudo que se aprende. Com o espiritismo o homem se sente livre para novas formas de ver “verdades” que em algumas religiões, são ditas como absoluta. Tendo como base o raciocínio lógico e ciência, o espírita se diferencia das religiões que prende o homem em idéias inconcebíveis para conhecimento que hoje dia é proporcionado ao ser. Allan Kardec, pioneiro nos estudos e nos fenômenos espíritas, recebeu dos espíritos, que já previam este conflito, a seguinte orientação: “Se algum dia a ciência comprovar que a Doutrina Espírita está errada em algum ponto, cumpre ao espírita abandonar esse ponto equivocado e seguir a orientação da ciência”.

É como diz o ditado popular: Contra fatos não há argumentos. É muito importante ao leitor saber diferenciar o que é o espiritismo e dos lugares que se dizem espíritas, e saber com toda certeza em que lugar estar freqüentando.

Iara Brandão
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